“Iaacov viveu (Vaiechí) na terra do Egito dezessete anos.”(Bereshit, 47:28)
Os melhores anos da vida de Iaacov somam o equivalente numérico da palavra “vaiechí”: 34. Esses foram os 17 anos desde o nascimento de Iossef até a sua venda, e os 17 anos que Jacó passou no Egito.
(Baal HaTurim)
“[Iaacov abençoou os filhos de Iossef] E que eles cresçam em uma multidão (veidgú) no meio da terra.” (Bereshit, 48:16)
Esta bênção alude ao fato de que a existência do Povo judeu não depende das forças da natureza, mas é um fenômeno sobrenatural. A palavra “veidgú” é derivada da palavra hebraica “dag”, peixe em português, com a intenção de que deveria haver tantos judeus quanto milhões de peixes. Os peixes, entretanto, só vivem dentro da água. Assim, também a garantia da continuidade do Povo de Israel é por meio da ligação com sua fonte de vida, a Torá.
“[Iaacov, em seu leito de morte, disse para seus filhos Shimon e Levi] Pois em sua raiva (lit. “com o nariz”) eles mataram um homem.” (Bereshit, 49: 6)
Certa vez, um grande rabino estava conversando com alguém quando o nome de certa pessoa surgiu na conversa. O homem imediatamente torceu o nariz em desgosto, mas não disse nada. “O quê? Você acha que tem permissão para falar lashon hará (maledicência) com o nariz, desde que não mova os lábios?” – o rabino o advertiu. “A Torá declara: ‘Pois com o nariz eles mataram um homem’ – com uma torção de nariz você também pode matar a reputação de alguém!”