“E D’us
chamou Moshê; e D’us falou com ele da Tenda da Reunião, dizendo […]”. (Vaikrá,1:1)
– A
palavra hebraica para o termo chamado, “Vaikrá”, é escrita com um
alef pequeno, aludindo à humildade excepcional de Moshê. Como Reb Simcha Bunim
de Pshischa explicou, Moshê não se impressionou com sua própria grandeza. É
verdade que ele havia atingido um nível extraordinário de espiritualidade, mas
se via como se estivesse no topo de um telhado alto: D’us havia lhe dado suas
qualidades notáveis e, portanto, suas realizações não eram o resultado de
seus próprios esforços. Por isso Moshê esperou até ser chamado para entrar na
Tenda de Comunhão.
(Reb
Simcha Bunim de Pshischa)
– Conforme
explicado por Rashi, D’us introduziu cada fala com Moshê, chamando por ele,
indicativo de Seu grande amor. Este amor entre D’us e Moshê é um símbolo do
relacionamento aberto e amoroso desfrutado pelo Povo Judeu quando o Templo
Sagrado ainda existia e a Presença Divina repousava no Santo dos Santos. Este
amor não diminuiu durante o exílio; ele apenas se tornou menos aberto e
revelado. A maneira de restaurar o relacionamento com D’us a sua antiga glória
é expressar amor incondicional por nossos companheiros. Se o Povo for unido em
fraternidade e unidade, o amor de D’us por Moshê será mais uma vez totalmente
expresso quando os mortos forem ressuscitados e o Terceiro Templo Sagrado,
reconstruído.
– Aprendemos
sobre as várias ofertas e sacrifícios para entender que devemos estar dispostos
a fazer sacrifícios, tanto monetários como de outra natureza, para proporcionar
aos nossos filhos uma educação judaica adequada. Além disso, os primeiros e
mais preciosos anos de uma criança devem ser dedicados ao estudo da Torá, sem
levar em conta as escolhas profissionais posteriores. Por esta razão, as
crianças que estão começando seus estudos da Torá começam com o Livro de
Levítico.
(Avnei
Ezel)
